GOVERNOS MILITARES - 1964/1985 - TRANSFORMARAM UM BRASIL POBRE NA 8ª ECONOMIA MUNDIAL - I
GOVERNOS MILITARES - 1964/1985
TRANSFORMARAM UM BRASIL POBRE
NA 8ª ECONOMIA MUNDIAL
Balanço e Realizações dos 21 anos
dos Governos Militares
O balanço dos 21 anos de governos presididos por militares pode ser considerado, com certeza, ao contrário do que uma grande quantidade de comunistas, que ainda estão infiltrados nos mais inimagináveis recônditos do País, tem divulgado e deturpado, diariamente, nas três últimas décadas, muito positivo para o Brasil, transformando-o de uma nação subdesenvolvida, eminentemente rural e atrasada, em uma das maiores potências econômicas mundiais, ocupando a honrosa oitava posição mundial.
Foram mais de duas décadas em que o brasileiro viveu um clima de segurança, de ordem, de desenvolvimento educacional, econômico e social, onde, um dos maiores programas sociais do mundo aconteceu, que foi apenas um dos destaques, o FUNRURAL, de iniciativa do Presidente Médici.
O Brasil foi entregue aos políticos brasileiros preparado para continuar crescendo e galgar melhores posições entre as nações mais desenvolvidas do mundo, com obras notáveis na infraestrutura nacional, nos transportes rodoviários, marítimos e aeroportuários, no sistema de energia, com destaque para a energia hidrelétrica e de petróleo, no de telecomunicações, na habitação popular, no saneamento, na saúde, na educação, etc.
Os atuais “donos” do poder das últimas décadas, que anularam o Congresso, dominaram e aparelharam o poder Judiciário e todo o poder Executivo, além das grandes estatais, para assim permanecerem no Poder para sempre, realizando um golpe de Estado – uma ditadura dissimulada, não podem continuar a mentir que, por vinte anos, o Brasil viveu uma “ditadura militar”, baseada no poder emanado dos quartéis. Nunca chegou perto dessa situação, pois, com exceção dos Presidentes, Generais de Exército, todos os ministérios foram ocupados predominantemente por civis, brasileiros de alto gabarito.
Os Presidentes Militares mantiveram sempre uma paradoxal obsessão pela legalidade, pois sua grande preocupação foi garantir o embasamento jurídico e institucional de todos os seus atos.
Além disso, não foram os militares que mandaram em todo o Brasil, como dizem os traidores da Pátria e principalmente, os ex-terroristas, mas todo o consistente trabalho foi realizado com a participação de brasileiros admiráveis pela competência, ética, honradez e dignidade, como os realizadores Eliseu Resende, Mário Andreazza, César Cals, Mário Behring, Eliezer Batista, e com respaldo na brilhante política econômica desenvolvimentista de Roberto Campos, Bulhões, Delfim Netto, Galvêas, Mário Simonsen e João Paulo Veloso, todos homens acima de qualquer suspeita e hoje reconhecidos pelos homens sérios do Brasil, além de respeitados mundialmente.
Após 50 anos da última grande Revolução ocorrida no Brasil, que o transformou de um País totalmente atrasado, prisioneiro de uma política populista, oligárquica coronelista, corrupta, pobre e ignorante, em um País moderno, uma das maiores economias do mundo, mais evoluído e muito mais educado, o Brasil caiu novamente nas mãos dos mesmos terroristas, criminosos e corruptos de então, que já provaram que, eles sim, eram os reacionários, os golpistas, que só pretendiam tomar o poder para se enriquecer e manipular o povo!
O Congresso Nacional, embora depurado com o afastamento de seus políticos envolvidos em crimes contra a Constituição e contra o País, permaneceu aberto a maior parte do período governamental exercido pelos militares, e o princípio de revezamento no poder, foi escrupulosamente mantido.
Jamais a autoestima dos brasileiros esteve tão elevada e nunca a governança do País foi exercida de forma tão eficiente e esta é uma grande lição da História, apesar de todas as suas inúmeras contradições. A grande escritora brasileira, Rachel de Queiroz, deixou registrada de forma clara e indubitável, essa autoestima e qualidade de vida melhorada do brasileiro, verdade histórica que os nossos falsos profetas e algozes, representantes da hidra vermelha, passaram a esconder de todo o povo brasileiro, fazendo-os crer exatamente no contrário, que foi um regime duro, triste e ditatorial, e enganando uma grande parte da população, de que agora estão vivendo a verdadeira democracia, quando sabemos perfeitamente que não passa de uma ditadura política atroz e incompetente, que nos fez perder nossas conquistas e nossa liberdade. Hoje temos medo até de sair de nossas casas.
Leiam a reportagem Gôsto de Brasil - O Cruzeiro - 15 de setembro de 1.970, da escritora Rachel de Queiroz.
http://www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro/
“Aproximam-se as eleições parlamentares e o País todo é uma grande interrogação. Embora eu ainda não acredite que a resposta das urnas já seja, propriamente, uma resposta à obra dos homens do 31 de março. O prazo decorrido ainda foi curto, com tantas interrupções pelo meio.
Nota-se contudo que há no povo uma grande sensibilização que só se pode chamar de patriótica: um interêsse nôvo pelo Brasil, um gôsto de dizer o nome do Brasil, de falar que é brasileiro, de usar a bandeira, de pintar as coisas de verde e amarelo, de sentir o Brasil grande.
Acho que, essencialmente, todos os brasileiros estávamos cansados da estagnação no subdesenvolvimento, do sentimento de sermos irremediavelmente pobres, pregados no atraso e na desordem de um País de segunda classe.
Estávamos ansiosos por qualquer coisa que levantasse o orgulho nacional. Estávamos fartos da esterilidade da contestação e do protesto. Digo isso quanto à maioria, que os grupos minoritários, todos sabem, são um caso à parte; e, afinal, quem conta é a maioria.
Vejam-se, por exemplo, os homens do show-business, que têm as antenas sempre orientadas no sentido das preferências populares. Êles abandonaram decididamente a contestação e o protesto, que até bem pouco tempo eram a tônica de qualquer espetáculo, às vezes metidos à fôrça, com propósito ou sem propósito, até mesmo quando o texto não dava pé. E não se diga que êsse abandono do protesto é obra da censura, pois mesmo nos momentos de censura mais severa há meios de chegar até ao limiar do permitido e insinuar ou dizer entre linhas o que abertamente não pode ser dito. Acontece é que evidentemente o público já não prestigia os shows de protesto; não vai ver, não compra entradas. Os letristas da MPB sintomaticamente deixam de falar só em irmão, em paz, em mão aberta, em guerra, em fome, em sangue e demais chavões do cancioneiro contestatório.
A onda do Patropi continua crescendo; o êxito do País Tropical ainda não sofreu colapso, pelo contrário, vai sempre em maré montante, já agora através dos imitadores, pois só se imita o que está de cima. Afinal, o povo não é cego nem é burro. E o povo está vendo que os homens trabalham, e lhe entram pelos olhos os bons resultados dêsse trabalho. A situação econômica, entre outras coisas, está na cara, para quem quiser enxergar.
O controle da inflação, que parecia impossível, hoje já se considera conquista assegurada. A exportação cada vez maior e mais diversificada, as marcas “Indústria Brasileira” ou “Made in Brazil” espalhadas pelas sete partes do mundo.
Os problemas da educação sendo enfrentados - e na maioria resolvidos ou em caminho de resolução. Essas obras, pontes e estradas e cais e hidrovias e escolas e usinas elétricas se expandindo por toda parte.
O tal de Produto Nacional Bruto, a entidade mística dos economeses, esse, mesmo os técnicos mais pessimistas já não podem esconder que cresce a olhos vistos, queimando as estatísticas. Até Mr. Herman Kahn deixa de futurar para nós apenas miséria e indignidade e nos tira amavelmente do fim da fila para um lugar muito melhor.
Mas o bom mesmo é o cheiro de madrugada que se sente por tôda parte. Um gôsto de deixar que os meninos cresçam. Uma confiança, uma segurança novas, como se de repente houvéssemos descoberto que nem tudo está perdido ou, pelo contrário, que nada está perdido. Que a terra é bela e é nossa e quem tinha razão era mesmo o escrivão Caminha: em se querendo plantar, dar-se-á nela tudo.”
Durante os considerados “anos de chumbo”, a economia brasileira cresceu com as maiores taxas médias anuais de todos os tempos e as maiores de todo o planeta. Promoveu-se uma radical modernização de todo o nosso sistema econômico, financeiro e tributário, resgatando-se a capacidade de investimento do Estado, desencadeando o fantástico "Milagre Brasileiro" dos anos 70. A política desenvolvimentista teve total êxito na conclusão da matriz industrial do País e, gostando ou não, devemos a esses governos o fato de o Brasil ter hoje um parque industrial completo, feito impar na América Latina.
Realizações mais marcantes dos Governos Militares:
PROTERRA
Programa de Redistribuição de Terras e de Estímulo à Agroindústria do Norte e Nordeste.
Criado com os seguintes objetivos:
1. A desapropriação de grandes propriedades, mediante indenização para posterior venda a pequenos e médios agricultores;
2. Concessão de créditos para aquisição de glebas;
3. Fixação de preços mínimos de produtos de exportação.
O PROTERRA previa, numa primeira etapa, a ser concluída em janeiro de 1.974, a entrega de milhares de títulos de propriedades de terras, beneficiando 3.500 famílias da região. O plano inicial restringia-se apenas a algumas zonas consideradas prioritárias para a realização da reforma agrária. Entre 1.972 e 1.976 foram aplicados no programa cerca de quatro bilhões de cruzeiros.
Hidrelétricas
1.967 - Funcionamento da usina de Paulo Afonso IIB. Mais 228 mil kW de potência instalada no Nordeste.
1.970 – Boa Esperança – Inauguração da maior usina da CHESF (1ª etapa) fora do circuito do Rio São Francisco, construída no rio Parnaíba, no Piauí, com capacidade de gerar 237 mil kW de energia.
1.971 – Entra em funcionamento a Usina de Paulo Afonso III, com 794 mil kW.
1.974 - Em 15 de janeiro, o Presidente Médici inaugurou a usina hidrelétrica da Ilha Solteira, a maior da América do Sul, localizada no Rio Paraná entre os municípios de Ilha Solteira - SP e Selvíria - MS, com 320.000kW de capacidade, completando o complexo de Urubupungá, de 4.600.000kW. É uma usina com alto desempenho operacional que, além da produção de energia elétrica, é de fundamental importância para o controle da tensão e frequência do Sistema Interligado Nacional.
1.975 – Entrou em operação comercial em outubro a primeira unidade da Usina Hidrelétrica de Marimbondo (1.440 MW), localizada no rio Grande, entre as cidades de Icem (SP) e Fronteira (MG), sendo a segunda maior potência instalada do sistema de FURNAS.
Marimbondo
1.977 - Começo da operação da hidrelétrica Apolônio Sales, usina com 400 mil kW. O nome é uma homenagem ao idealizador da CHESF.
1.978 – Concluída a Usina Hidrelétrica Ilha Solteira, maior usina hidrelétrica do Estado de São Paulo e a terceira maior do Brasil, localizada no Rio Paraná, entre os municípios de Ilha Solteira (SP) e Selvíria (MS). Em conjunto com a UHE Engenheiro Souza Dias (Jupiá), compõe o sexto maior complexo hidrelétrico do mundo. Sua potência instalada é de 3.444,0 MW e tem 20 unidades geradoras com turbinas tipo Francis.
1.979 - Entrou em operação a Usina Hidrelétrica de Sobradinho, no Rio São Francisco, no Estado da Bahia, com 1 milhão e 50 mil kW de potência instalada. O reservatório da hidrelétrica é um dos maiores lagos artificiais do mundo, com 4 mil km² e 34 bilhões de m³ (metros cúbicos) de capacidade de acumulação, correspondente a 10 vezes a Baía de Guanabara. Regulariza a vazão do rio São Francisco.
Sobradinho
Paulo Afonso IV
1.981 – Entrou em operação a Usina Hidrelétrica de Itumbiara, com seis unidades em operação, capacidade instalada de 2.082 MW e localizada no rio Paranaíba, entre os municípios de Itumbiara (GO) e Araporã (MG), se constituindo na maior usina do Sistema FURNAS.
Itumbiara
1.981 - Interligação dos sistemas de transmissão de energia entre as regiões Norte e Nordeste. A Chesf e a Eletronorte iniciam o intercâmbio de energia através da rede Boa Esperança-Imperatriz.
A Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, a segunda maior em operação no mundo (a primeira é Três Gargantas, na China), é um empreendimento binacional desenvolvido pelo Brasil e pelo Paraguai, no Rio Paraná, no trecho de fronteira entre os dois Países, 14 km ao norte da Ponte da Amizade.
A área do projeto se estende desde Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, ao sul, até Guaíra (Brasil) e Salto del Guairá (Paraguai), ao norte. A potência instalada da Usina é de 14.000 MW (megawatts), com 20 unidades geradoras de 700 MW cada.
O início das obras se deu em fevereiro de 1971. Em 17 de maio de 1974, foi criada a entidade binacional Itaipu, para gerenciar a construção da usina. Em 5 de maio de 1.984, entrou em operação a primeira unidade geradora de Itaipu. As 18 unidades geradoras foram sendo instaladas ao ritmo de duas a três por ano.
Itaipu
Continuará na próxima publicação!
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Ainda tenho FÉ de que nossas Forças
Armadas irão se redimir e cumprirão sua missão, histórica e milenar de defender
o seu POVO e o seu PAÍS, e NÃO aos Governantes,
Políticos e Instituições corruptos e corrompidas
(que não servem mais ao PAÍS e ao POVO, mas somente
aos seus interesse particulares e a organizações
alienígenas), restaurando o verdadeiro Estado de
Direito, a Ordem e a Lei, assumindo provisoriamente o Governo
somente para REGENERAR a Constituição, as Leis,
a Administração Pública e o Sistema Político,
criando um Novo Sistema Político e Organizacional para o BRASIL,
a mãe de todas as REFORMAS!
Só depois disso é que o BRASIL caminhará
em PAZ para a sua Evolução Cidadã!
“Quando
a política penetra no recinto dos Tribunais, a Justiça se
retira por alguma porta.” François Pierre Guillaume Guizot.
“Países cujas Constituições
permitem que os Políticos tenham Foro Privilegiado e que os próprios
Políticos nomeiem os Juízes dessa mesma Corte, são POCILGAS,
Hospícios Legalizados em formas de nações.” José Márcio Castro
Alves.
É hora de mudar o rumo da História do BRASIL!
Eu tenho um sonho: que o BRASIL se liberta desse CÂNCER da OLIGARQUIA NEPOTISTA COMUNISTA e CORRUPTA, com uma carência de 4 a 6 anos dessa velha política e criará um SISTEMA POLÍTICO e ORGANIZACIONAL realmente JUSTO, MODERNO e POLICRÁTICO, capaz de prosseguir com um desenvolvimento sustentado, contínuo, a favor dos CIDADÃOS e da PÁTRIA, que poderá até servir de MODELO para a HUMANIDADE.
Rio de Janeiro, 03 de abril de 2.023 - VAMOS REGENERAR o BRASIL.
Extrato do Livro EVOLUÇÃO CIDADÃ. 2015. Editora ALL PRINT..
Euro Brasílico Vieira Magalhães - Ten. Cel. Ref. FAB,
Professor e autor do Livro EVOLUÇÃO CIDADÃ, editado em 2015 – ALL PRINT
Editora, 584 páginas, edição colorida, onde é apresentada a POLÍTICA através da
HISTÓRIA do Planeta e da Raça Humana e uma PROPOSTA completa de um NOVO SISTEMA
POLÍTICO e ORGANIZACIONAL para o BRASIL, em que se VALORIZA os CIDADÃOS, as
CIDADES e se DIMINUI o TAMANHO e o PODER do ESTADO, bem como se propõe os
MECANISMOS mais efetivos para FREAR e LIMITAR os poderes dos governantes.
eurobvm@gmail.com
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